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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Cultura Indígena –Diversidade através da língua

As formas de manipular os materiais naturais, como pigmentos, plumas, fibras vegetais, argila, madeira, pedra e outros materiais é que conferem a singularidade da produção ameríndia. Isto é o que a diferencia da arte ocidental, como também da produção africana ou asiática. Através de uma visão geral, as artes indígenas têm características comuns, mas quando analisadas separadas por povos e línguas, verificam-se diferenças e semelhanças, pois cada povo possui particularidades na sua maneira de se expressar e de conferir sentido às suas produções. As distinções entre povos são identificadas pelos antropólogos e etnólogos através do dialeto linguístico.
Hoje, estima-se existir no Brasil cerca de 180 línguas indígenas, das quais umas são mais semelhantes entre si do que outras, revelando origens comuns e processos de diversificação ocorridos ao longo do tempo. Os especialistas expressam essas comparações através da ideia de troncos e famílias lingüísticas. A sentido de tronco está relacionado a uma língua que tem origem em tempos passados. As línguas de uma mesma família mostram o resultado das separações linguísticas de um mesmo tronco. Dentro de uma mesma família é onde se encontram as maiores semelhanças.  No Brasil, existem dois grandes troncos, Tupi e Macro-Jê; e outros dois troncos, o Karib e o Aruak, que estruturam as línguas indígenas.
Ver o quadro explicativo do tronco linguístico Macro-Jê que deu origem à língua falada pelos índios Karajá.


Referência:
http://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/linguas/introducao

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