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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Grafia indígena

Norma imposta em 1955, no qual sistematizou que entre as palavras indígenas as sílabas CH, C, I seriam substituídas por X, K , Y.

CH – X
   C – K
   I  -  Y

Observa-se que algumas cidades utilizam palavras indígenas como nome de rua de forma que não expresse da melhor maneira. Como por exemplo a Rua Carajá, no qual deveria ser  Rua Karajá.

Também ficou definido que não existe plural nessas palavras. Como exemplo o correto é falar e escrever Bonecas Karajá e não Bonecas Karajás.

Há uma linguagem utilizada entre os antropólogos, no qual prevalece a ideia da diversidade, visualizando a não utilização de uma conotação única de índio. Observando que em cada língua indígena a palavra casa, povo, corpo e outras sejam ditas em diferentes formas.
É sugerido utilizar ao invés de oca e tribo dizer habitação indígena e grupo ou etinia.
oca – habitação indígena;
tribo –grupo ou etnia

Esses detalhes são um pouco do que aprendi com a antropóloga Lídia Meirelles quando estagiei no Museu do Índio de Uberlândia nos anos de 2008 e 2009.

Museu do Índio de Uberlândia, 2009. Visita da Escola Municipal Amanda Carneiro na Mostra 21 anos do Museu realizada em 2009:


Momento de conversa com os alunos no espaço expositivo.




Atividade plástica desenvolvida após a observação da exposição. Desenhos em giz de cera no papel Kraft tamanho A3.

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